Uma enquete e uma pesquisa falsa movimentaram os bastidores da política de Várzea Alegre

Justiça determina retirada de uma enquete e uma pesquisa falsas das redes sociais; As duas decisões envolvem um servidor público e uma correligionária da situação

Primeiro caso

De acordo com denúncia realizada por meio do Sistema Pardal, em que se noticiou a veiculação de enquete sobre a intenção de votos para os candidatos que disputam a eleição majoritária no município de Várzea Alegre/CE, através do perfil de Daniele Oliveira na rede social Facebook, o juiz eleitoral, Dr. Hyldon Masters Cavalcante Costa, da 62ª Zona Eleitoral de Várzea Alegre, determinou a remoção, no prazo de até 24 horas, do conteúdo referente à enquete denunciada nos autos ou qualquer outro do mesmo teor ou natureza, sob pena de crime de desobediência, sem prejuízo de eventual representação cabível, que deverá ser advertida da proibição legal contida no art. 23 da Res. TSE nº 23.600/2019.

Daniela é apoiadora do candidato a prefeito pela situação Flavinho (MDB), que é sobrinho do prefeito Zé Helder. Na decisão o Juiz alertou o candidato Flavinho da proibição da realização e divulgação de enquetes.

Segundo caso

Dr. Hyldon Masters Cavalcante Costa determinou a retirada da rede social Facebook, de uma pesquisa eleitoral irregular publicada na rede social do servidor público Agnaldo Cunha, feita na última segunda-feira (23).

De acordo com o processo, a pesquisa falsa mencionava que a candidata Dra. Luciana Rolim (PSB), liderava as intenções de voto.

Polêmica

Apoiadores da candidata a prefeita Dra. Luciana Rolim (PSB) questionaram a parcialidade de parte da imprensa varzealegrense, que não deu o mesmo tratamento às duas situações, análogas e enquadradas juridicamente como contravenções eleitorais.

Segundo a advogada da coligação “Trabalho Humanizado com fé e liberdade”, Dra. Ana Claúdia Guimarães, a imprensa trata de forma parcial o caso, quando deixa de noticiar um fato idêntico ocorrido durante o processo eleitoral e noticia outro que teoricamente seria desfavorável à candidata da oposição.

Tal fato levanta o questionamento da influência política dos meios de comunicação de Várzea Alegre, ao tempo em que alguns veículos de comunicação tendem a beneficiar um lado político em detrimento do outro, o que foge aos preceitos éticos do bom jornalismo.

Foto: arquivo EscotilhaNews

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