O Prêmio da Chapa Vencedora
Enquanto “mimos” são realizados com recursos coletivos, a percepção de muitos cidadãos é de uma festa interminável com dinheiro público
Após dois adiamentos, foi escolhido, com exclusividade, o dia 16 para a entrega do prêmio à chapa vencedora em Várzea Alegre. A decisão de não realizá-lo no dia 15, um domingo, foi tomada sob a justificativa de praticidade, ou seja, eles não trabalham no domingo, então essa data dia 15 falhou, que numerologia forte neh, o Maranhão está em choque com tantas visitas. Enfim, no entanto, o uso do termo “presentear” nesse contexto soa, para muitos, como uma abordagem hipócrita e desconexa com a realidade e de fato é, pois, o termo mais apropriado, como popularmente se comenta, seria “eles se mimaram”. O ato de “se mimar” remete a proporcionar-se cuidados, atenções ou agrados especiais, com foco no próprio conforto e prazer. Sob essa ótica, as celebrações envolvendo recursos públicos podem ser vistas como um reflexo de prioridades desalinhadas, especialmente quando ocorrem em um cenário que clama por desenvolvimento social, ético e econômico. Enquanto “mimos” são realizados com recursos coletivos, a percepção de muitos cidadãos é de uma festa interminável com dinheiro público.
Para que mudanças significativas sejam realizadas, é essencial que os julgamentos e ajustes necessários sejam feitos de forma ética, transparente e fora das influências locais, que frequentemente favorecem interesses particulares em detrimento do bem coletivo isso claro na cidade mais feliz do Brasil a grande metrópole conhecida como “Mululu”.
A nossa cidade tem mostrado sinais de regressão e uma das cidades com maior número de evasão onde as pessoas saem pra buscar sobrevivência pela falta de emprego e estabilidade financeira na qual só se consegue algo se você apoiar o gestor. Cada vez mais, os cidadãos despertam para as limitações impostas por práticas que lembram uma “ditadura” de poder e domínio sobre a sociedade local. Essa transição de mentalidade é um indicativo de que a sociedade varzealegrense está em busca de progresso, justiça e governança ética, alinhada com as demandas de um mundo moderno.
O desafio, portanto, está em traduzir essa vontade coletiva em ações concretas, garantindo que o futuro da cidade não seja comprometido por práticas do passado já que a cidade passou no início dos anos 2000 e nunca mais saiu do lugar.