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Colunista Paulo Costa

A troca da liberdade pela libertinagem

E, mais uma vez, essas pessoas escolhem apoiar tudo isso em troca de algo muito específico: não a liberdade, mas a libertinagem.

Publicado em 31/01/2025 22:04
Por Redação Escotilha
Em Opinião
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É extremamente assustador ouvir algumas pessoas que vivem de fake news em um país que vem sendo roubado há anos. O Brasil, uma nação rica em todos os âmbitos, tem sido saqueado continuamente, vítima de uma máfia poderosa que exerce domínio, manipulação e persuasão sobre a população. Muitas pessoas acreditam cegamente nessa narrativa ou simplesmente fingem não enxergar a realidade. Chegamos a um ponto crítico em nossa história, onde uma parcela da população defende o crime e políticos corruptos em troca da libertinagem. Vejo uma sociedade extremamente manipulada: um dia, essas pessoas gritam e postam nas redes sociais “Palestina livre”, apontam, acusam e condenam Israel. Dias depois, por um simples gesto de um homem levantar a mão — um gesto que já foi registrado inúmeras vezes em fotos e vídeos de ambos os partidos… essas mesmas pessoas, influenciadas pela manipulação, passam a criticar esse homem e a “defender Israel”, mas apenas para condenar um escolhido pelo presidente dos Estados Unidos.


Sim, tudo isso é assustador. Nem todos estão preparados para discutir esse assunto, pois se consideram donos de uma verdade única e absoluta. Para eles, são infalíveis, não erram, não se enganam. São, simplesmente, a perfeição em pessoa. Quem possui consciência crítica percebe essas falhas com clareza, mas o iludido defende até mesmo os erros mais evidentes. Para ele, falas homofóbicas são apenas brincadeiras, atos machistas são vistos como algo inofensivo, mais uma piada. Mesmo diante da brutalidade de um homem que espanca a esposa, o silêncio reina. No Brasil, alguém é chamada de “primeira-dama” e gasta R$ 70 milhões em compras, mas ninguém se manifesta. Está tudo bem, tudo perfeito. Um presidente nega a vacina contra a dengue, mesmo diante do recorde de mortes causadas pela doença, mas também ninguém se importa. Está tudo bem, tudo perfeito. Os impostos sobem a níveis exorbitantes, tornando o Brasil o país que mais paga tributos no mundo, mas ainda assim, tudo parece estar em ordem. O presidente declara que está feliz e emocionado por ter o primeiro comunista no STF, mas, segundo eles, comunismo é fake news. Artistas recebem R$ 5 milhões, R$ 10 milhões, R$ 20 milhões em incentivos, enquanto a sociedade segue abandonada nas ruas, passando fome. Mas está tudo bem. Está tudo tranquilo.


A “primeira-dama” vai à França representar o “presidente” e afirma que o Brasil erradicou a fome. Mais uma mentira. Mas tudo bem, fechamos os olhos e fingimos que nada aconteceu. Aceitamos essa narrativa sem questionamento. Vivemos em um país onde muitos acreditam que a sexualidade é capaz de mudar o mundo, resolver problemas, pagar dívidas, gerar emprego, saúde e educação. E, mais uma vez, essas pessoas escolhem apoiar tudo isso em troca de algo muito específico: não a liberdade, mas a libertinagem.

Por Paulo Costa