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Condenado por envolvimento em um esquema de venda de decisões judiciais durante os plantões do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o desembargador Carlos Rodrigues Feitosa teve novamente decretada a perda do cargo. O magistrado foi um dos alvos da Operação Expresso 150, deflagrada pela Polícia Federal para investigar corrupção no Judiciário cearense.

A medida foi oficializada por meio de portaria assinada nesta segunda-feira (7) pelo presidente do TJCE, desembargador Heráclito Vieira de Sousa Neto. Atualmente aposentado de forma compulsória, Feitosa recebe cerca de R$ 45 mil mensais, valor que pode ser suspenso dependendo da decisão da 12ª Vara da Fazenda Pública.

De acordo com o Diário do Nordeste, já tramita uma ação judicial com o objetivo de cassar a aposentadoria do ex-desembargador, mas relativa a outra condenação imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no âmbito da Ação Penal nº 825/DF. O processo está em fase de julgamento.

Em nota oficial, o TJCE confirmou a existência da ação movida pelo Estado do Ceará contra Feitosa e informou que o caso segue sob análise da Justiça.

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