Cadê o cardápio que estava descrito no contrato? 25 mil reais para comer mungunzá?
O encontro com os servidores da educação aconteceu no dia 15 de novembro passado, no Creva. Na página oficial do prefeito Zé Helder, no Instagram, foi postado o seguinte:
“Neste dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, realizamos um encontro dos servidores da Educação que celebra o trabalho, as conquistas e resultados excelentes com reflexos diretos na qualidade da educação em Várzea Alegre. Com a resenha Pagode, comemoramos alegremente em homenagem ao servidor público, especialmente da educação”.
A pergunta que não quer calar: quem comeu minha sobremesa?
Essa é pergunta de alguns servidores públicos de Várzea Alegre, pois no dia 15 de novembro foi comemorado o Dia dos Servidores Públicos da educação, onde estava previsto ser servido um cardápio bem recheado e diversificado. O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Educação.
O que antes era festa acabou se transformando em revolta e indignação por parte de alguns funcionários que se fizeram presentes à festa. Ao verificar o documento que formalizou a despesa para o evento, vários servidores municipais se sentiram desprestigiados e de certa forma enganados, pois no documento constava que seriam servidas várias comidas e bebidas e por ocasião da festa nada foi cumprido de acordo com o que constava no contrato.
Um servidor, que pediu para não ser identificado por medo de represálias, entrou em contato com nossa reportagem e falou o seguinte:
“Em Várzea Alegre vendem a imagem que valorizam os servidores e na verdade não passa de um faz de conta. O objetivo é criar eventos para servir milho (mungunzá), diferente do que está no documento do portal da transparência”.
O EscotilhaNews teve acesso à nota no valor de 25 mil reais, na qual especifica que seriam servidos vários tipos de salgados, almoço com dois tipos de arroz, dois tipos de carnes e saladas. No entanto servidores relatam que nada disso foi servido. As informações estão disponíveis no Portal da Transparência do município.
Por hora a pergunta que fica é: quem comeu minha sobremesa? E aí, servidor, você comeu o que estava previsto no cardápio?
Por Leonardo Fiúza, Correspondente Escotilha.