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Na madrugada desta quinta-feira (12), um crime brutal chocou a cidade de Fortaleza. Dheyna, uma bombeira civil de 24 anos, foi morta dentro de sua residência no Conjunto Tancredo Neves. As circunstâncias indicam feminicídio, e o principal suspeito é seu ex-companheiro, que invadiu o local, espancou e asfixiou a vítima antes de fugir.

De acordo com informações preliminares, o suspeito deixou a cena do crime logo após cometer o ato. A polícia está investigando o caso e realizando buscas para localizá-lo. A tragédia traz novamente à tona a alarmante estatística de feminicídios no Brasil, país onde, segundo dados, uma mulher é assassinada em contextos de violência de gênero a cada seis horas.

Dheyna era uma mulher conhecida por seu trabalho voluntário no grupo Solidários Por Amor, que se manifestou com profunda tristeza diante da perda. Em nota, a organização lamentou o ocorrido:

“A cada 6 horas uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil, isso é uma realidade que enfrentamos dentro das comunidades. Queremos um basta nisso, não podemos aceitar que mulheres tenham seus sonhos destruídos. Que a justiça seja feita!”

Além disso, o grupo expressou solidariedade aos familiares e amigos da vítima:

“Lamentamos profundamente o falecimento da nossa querida voluntária Dheyna. Expressamos nossa dor, pois a mesma foi vítima de feminicídio. Desde já, deixamos nossos sentimentos a familiares, amigos e parentes.”

O caso de Dheyna é mais um exemplo da urgência de políticas públicas e ações sociais que protejam mulheres contra a violência de gênero. O feminicídio não apenas ceifa vidas, mas também destrói sonhos, famílias e comunidades inteiras. A sociedade clama por justiça e medidas concretas para interromper essa trágica realidade.