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O prefeito de Jijoca de Jericoacoara, Leandro Cézar, tem sido alvo de críticas após nomear seis parentes para ocupar cargos estratégicos na gestão municipal. Entre os nomeados estão a esposa, a irmã, primos e até um sobrinho, levantando questionamentos sobre nepotismo na administração pública.

As nomeações foram oficializadas recentemente e incluem funções de destaque no executivo local. A esposa do prefeito, Maria Adriele Teixeira, assumiu a Secretaria do Trabalho e Assistência Social, cargo que a coloca à frente de políticas públicas importantes para o município. Já a irmã do gestor, Amanda Brandão, foi nomeada secretária de Finanças, responsável pela administração do orçamento municipal.

Outros membros da família também ocupam posições estratégicas. Cleidiane Brandão Rocha, prima do prefeito, foi designada para a Coordenadoria de Acompanhamento de Licitação e Pesquisa de Preço, setor crucial para garantir a transparência nos processos de compras públicas. Outro primo, Jairo Brandão, assumiu o cargo de procurador-geral do município, com funções relacionadas à legalidade dos atos da gestão.

Documentos comprobatórios das nomeações

Na área de infraestrutura, o primo Hércules Brandão foi nomeado secretário, encarregado das obras e melhorias urbanas da cidade. Por fim, o sobrinho do prefeito, Guilherme das Chagas de Souza, foi empossado como tesoureiro, cargo responsável pela movimentação financeira da prefeitura.

Lista completa dos nomeados e suas respectivas funções:

1. Maria Adriele Teixeira (esposa) - Secretaria do Trabalho e Assistência Social
2. Amanda Brandão (irmã) - Secretaria de Finanças
3. Cleidiane Brandão Rocha (prima) - Coordenadoria de Acompanhamento de Licitação e Pesquisa de Preço
4. Jairo Brandão (primo) - Procuradoria Geral do Município
5. Hércules Brandão (primo) - Secretaria de Infraestrutura
6. Guilherme das Chagas de Souza (sobrinho) - Tesoureiro

As nomeações reacenderam debates sobre a prática de nepotismo, que, segundo a súmula vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), proíbe a designação de parentes para cargos de confiança quando não há justificativa técnica que comprove a capacidade do nomeado para a função. A administração municipal ainda não se manifestou sobre os critérios utilizados para as escolhas.

O caso tem gerado repercussão entre moradores e especialistas em gestão pública, que defendem maior transparência e critérios técnicos na composição de cargos em prefeituras.