Paciente em surto é morto por policial após fazer enfermeira refém em hospital de Morrinhos (GO)
O homem estava em surto psicótico quando atacou a profissional no sábado (18/01)


Um paciente de 59 anos foi morto por um policial militar durante um surto psicótico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Morrinhos, em Goiás. O homem fez uma enfermeira refém no último sábado (18/01), ameaçando-a com um pedaço de vidro. Segundo informações divulgadas pela Prefeitura de Morrinhos, o incidente mobilizou a Polícia Militar, que tentou negociar a libertação da profissional antes de agir.
De acordo com a Polícia Militar de Goiás, foram seguidos protocolos de gerenciamento de crises para tentar conter a situação sem o uso da força letal. “Foram iniciados protocolos de gerenciamento de crises para liberar a vítima. Apesar das tentativas de verbalização para que o autor liberasse a vítima, ele permaneceu em atitude agressiva e reiterou as ameaças. Diante do risco iminente à vítima, foi necessário a realização de um disparo de arma de fogo para neutralizar a agressão e resguardar a integridade física da refém”, informou a corporação em nota.
Mesmo após ser atingido pelo disparo, o paciente continuou resistindo e precisou ser contido pelos policiais. A equipe médica do hospital prestou atendimento imediato, mas o homem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
A Polícia Militar determinou a instauração de um procedimento administrativo para apurar detalhadamente as circunstâncias do caso. Segundo o protocolo, todas as ações serão avaliadas para assegurar que foram seguidos os procedimentos legais e regulamentares.
A Prefeitura de Morrinhos divulgou uma nota de pesar, solidarizando-se com a família do paciente. Além disso, informou que será oferecido acompanhamento psicológico e social aos familiares da vítima, à enfermeira envolvida no incidente e aos demais profissionais que presenciaram a situação.
O caso levanta questões sobre a necessidade de reforçar os protocolos de segurança em unidades de saúde e a importância de medidas preventivas para lidar com pacientes em situação de surto psicótico, protegendo tanto os profissionais quanto os próprios pacientes.
Foto: Reprodução/Redes sociais
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