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O Açude Orós, segundo maior reservatório de água do estado do Ceará, registrou um novo aporte de 14 centímetros nas últimas 24 horas, conforme dados divulgados na manhã deste sábado (5). A informação foi confirmada pelo gerente do Escritório Regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) em Iguatu, Welliton de Souza, durante monitoramento realizado nas primeiras horas do dia.

Com o acréscimo, o volume armazenado no manancial chegou a 1.555.010.000 metros cúbicos, o que representa 80,16% da capacidade total, que é de 1.940.000.000 m³. A cota de sangria, no entanto, ainda não foi atingida — faltam 83 centímetros, o equivalente a 384.990.000 m³ para que o Orós volte a verter. O último transbordamento do açude ocorreu há quase 14 anos, em 27 de abril de 2011.

Monitoramento da Bacia do Alto Jaguaribe

A situação dos reservatórios na Bacia do Alto Jaguaribe também é motivo de atenção. De acordo com os dados atualizados pela COGERH de Iguatu, cinco açudes e barragens estão atualmente vertendo, todos contribuindo com o aumento do nível do Orós por meio das águas do Rio Jaguaribe.

Confira a situação dos principais mananciais monitorados neste sábado (5):

Reservatórios que já atingiram a sangria:

1. Arneiroz II (Arneiroz) – Vertendo com lâmina de 4 cm;
2. Benguê (Aiuaba) – Vertendo com lâmina de 3 cm;
3. Trici (Tauá) – Vertendo com lâmina de 1 cm;
4. Caldeirões (Saboeiro) – Vertendo com lâmina de 22 cm;
5. Rivaldo de Carvalho (Catarina) – Vertendo com lâmina de 20 cm.

Reservatórios prestes a sangrar:

1. Mamoeiro – Com lâmina de 2 cm abaixo da borda, faltando apenas 71 centímetros para sangrar;
2. Muquém – Acumula lâmina de 15 cm, restando 39 centímetros para atingir o limite;
3. Orós – Subiu 14 cm nas últimas 24h; faltam 87 centímetros para transbordar;
4. Trussu – Com lâmina de 12 cm, está a 1,29 metro da cota de sangria.

O cenário hídrico na região tem se mostrado favorável, impulsionado pelas chuvas recentes que têm contribuído diretamente para a elevação dos níveis dos reservatórios. A COGERH segue com o monitoramento contínuo da situação, reforçando a importância da gestão responsável dos recursos hídricos neste período crucial para o abastecimento das comunidades e o equilíbrio dos ecossistemas locais.

Foto: Divulgação