Mães autistas fortalecem luta e grupo TEAbraça avança em projetos
O projeto funcionará em uma das salas da Associação Beneficente e Cultural Santa Maria
O grupo TEAbraça, criado por mães de filhos autistas residentes em Várzea Alegre/CE, cujo objetivo é ajudar as famílias nas dificuldades da convivência do autismo.
O grupo está se organizando para se instalar em uma das salas da Associação Santa Maria, cujo espaço foi cedido pela direção da instituição para o apoiamento à causa das mães autistas.
Mães de crianças autistas organizando a sala
De acordo com membros do grupo, inicialmente o espaço funcionará como uma sala de reuniões e uma brinquedoteca. Dentro desse contexto há um planejamento de expansão das atividades com oficinas de brinquedos, colônia de férias, artesanatos com as mães, as crianças e os adolescentes.
O grupo também está buscando parcerias com profissionais que possam estar colaborando com a causa.
Um dos primeiros eventos abertos está programado para ser realizado no próximo dia 9 de novembro no Calçadão, centro da cidade, onde acontecerá um lanche com música ao vivo cantada por uma mãe atípica, além de uma criança autista que mostrará seu dom na música. Serão vendidos mugunzá, arroz com creme, torta, bolo, brigadeiros, trufas, dentre outros tipos de comidas. Toda a renda será voltada para equipar a sala do projeto, na Associação Santa Maria.
Em data ainda a ser definida o grupo planeja realizar um bazar.
O grupo possui 14 mães coordenadoras e está se organizando para constituir uma diretoria.
O que é o Autismo
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Asperger.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos os pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares. Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.
Fotos: divulgação
Ver categorias
Veja também
- Capitão HorizonteESCOTILHA NEWS
Leia nossas colunas
- por Pablo RolimOPINIÃO
- por Capitão HorizontePOLÍTICA NA LATA
- por Professor Hamillton ValeA VIDA NOS EXIGE CORAGEM